Cinco vão morrer hoje
Hoje o jantar foi assustador. Sempre que o administrativo do alojamento tem algum recado pra dar, espera a hora do jantar, quando todos os estudantes já estão sentados para falar.
Pois bem. Depois de uma palestra sobre precauções de segurança, com um representante da polícia londrina, uma outra "otoridade" tomou a palavra:
"Em novembro do ano passado, em circustâncias muito parecidas às que vocês estão agora, 50 jovens tiveram suas vidas interrompidas. Não puderam dar continuidade a seus sonhos por causa de um incêndio do alojamento que viviam, em Moscou".
Ainda estava no JB nessa época e cobri a tragédia. Mas ela ainda não tinha me incomodado tanto quando hoje no jantar.
O recado nada suave continuou:
"Pois, se nessa noite tivesse um incêndio aqui, cinco pessoas morreriam. Temos um índice de mortes por incêndio de 10% do russo. Mas isso não vai acontecer porque queremos tolerância zero e pedimos a ajuda de vocês".
E aí continuou ele com as recomendações como desçam imediatamente quando o alarme tocar, aprendam logo as saídas de emergência, bla bla bla. Mas precisava ser assim?
Ontem teve a primeira debandada do prédio por suspeita de incêndio. Fui parar o meio da rua de camiseta e com o short que costumava ir à praia no Brasil. Já está frio aqui, mas acabei sofrendo mais de vergonha do que de frio mesmo. Hahaha! Nada como uma latino-americana inexperiente. Da próxima vez, o fogo vai esperar um pouquinho até eu pegar o casaco mais próximo.
Eta cidadezinha pra ter mania de incêndio. Há 11 anos, nesta mesma cidade, a evacuação do hotel que estávamos acabou sendo um dos episódios mais hilários da viagem...
Pois bem. Depois de uma palestra sobre precauções de segurança, com um representante da polícia londrina, uma outra "otoridade" tomou a palavra:
"Em novembro do ano passado, em circustâncias muito parecidas às que vocês estão agora, 50 jovens tiveram suas vidas interrompidas. Não puderam dar continuidade a seus sonhos por causa de um incêndio do alojamento que viviam, em Moscou".
Ainda estava no JB nessa época e cobri a tragédia. Mas ela ainda não tinha me incomodado tanto quando hoje no jantar.
O recado nada suave continuou:
"Pois, se nessa noite tivesse um incêndio aqui, cinco pessoas morreriam. Temos um índice de mortes por incêndio de 10% do russo. Mas isso não vai acontecer porque queremos tolerância zero e pedimos a ajuda de vocês".
E aí continuou ele com as recomendações como desçam imediatamente quando o alarme tocar, aprendam logo as saídas de emergência, bla bla bla. Mas precisava ser assim?
Ontem teve a primeira debandada do prédio por suspeita de incêndio. Fui parar o meio da rua de camiseta e com o short que costumava ir à praia no Brasil. Já está frio aqui, mas acabei sofrendo mais de vergonha do que de frio mesmo. Hahaha! Nada como uma latino-americana inexperiente. Da próxima vez, o fogo vai esperar um pouquinho até eu pegar o casaco mais próximo.
Eta cidadezinha pra ter mania de incêndio. Há 11 anos, nesta mesma cidade, a evacuação do hotel que estávamos acabou sendo um dos episódios mais hilários da viagem...
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